domingo, 29 de agosto de 2010

O destino do leão



Numa época distante, os animias não só falavam, como também eram desonestos, invejosos e muito preconceituosos. A girafa, quando precisava de alguma idéia para o projeto de ciência, esticava o pescoço por cima do muro para espiar o projeto do vizinho e sabotá-lo. O camaleão aproveitava da sua capacidade de se camuflar e se intometia na vida dos outros, inventando boatos maldosos. A tigreza, a raposa e a pantera reuniam-se para ri da metida da cobra, que vivia rebolando. Nunca houve uma geração de animais tão desunidos anteriormente.


Mas havia um animal que não era dessa natureza, não sentia necessidade nenhuma de humilhar, mas era humilhado por todos os outros, não apenas por estranharem essa sua atitude incomum, mas também pelos deus pelos faciais, que contornavam todo o rosto, sendo impossível distinguir oque era cabelo e oque era barba. Seu nome era Léo.


Com certeza, Léo era o animalmais triste e inseguro de toda a África e vivia se escondendo dos outros animais, por não aguentar mais as gozações deles. Um dia estava bebendo água no lado, quando parou e observou o seu reflexo. Percebeu então que era especial. Sabendo disso, subiu na pedra mais alta que encontrou e declarou aos animais lá em baixo:


_ Vocês têm gastado a sua vida inteira rindo dos outros, pois se julgam superiores. Pois digo agora: vocês são todos iguais. O único animal que dispõe-se a não seguir esse comportamento repugnante de só satisfazer a custo da desgraça alheia fui eu. A partir de agora, minha juba é a coroa e minha palavra é a lei. Vou ajudá-los a se tornarem animais melhores.


MORAL DA HISTÓRIA: “Se a vida lhe der um limão, faça dele uma limonada”

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