Este conceito levanta algumas questões: Se agir desobrigadamente e agir de acordo com a sua vontade são unívocos, é impossível querer seguir sua obrigação? E, como é o caso das persongens, agir por sua vontade, mesmo sofrendo severas consequências, é ser livre? Ou será que elas estavam agindo, não segundo sua vontade, mas segundo sua auto-ética, e se viram obrigados a mudar oque consideram injusto, isso mudaria tudo?
O fato é que, a liberdade verdadeira é eterna após o momento de alcançada e, nos dias de hoje, o homem só é escravo de si mesmo, ou seja, de seus próprios sentimentos, e da natureza humana. Explico: ele pode comer, beber, expressar-se, preocupar-se, infringir a lei, se quizer, mas nunca poderá violar seus próprios sentimentos, sendo escravo deles, e da natureza humana, claro.
Suponhamos um ladrão, com saúde mental perfeita e conhecedor da moral de sua nação. Ele tem a liberdade de assaltar, mas quando o faz, ativa a liberdade do policial de prendê-lo, do jornalista de comunicar a sociedade do ocorrido e da sociedade de desaprovar a atitude do desse assaltante. Ou seja, o ladrão tem poder sobre a liberdade do policial, do jornalista e da sociedade, nesse sentido, e não o contrário, como o senso comum pensa, pois ele está ciente das supostas consequências e mesmo assim optou por fazê-la. Seu poder é desvantajoso a si, porém, como de muitos.

