domingo, 29 de agosto de 2010

Sobre a liberdade

Muitas das mais corajosas personagens históricas lutaram em busca de apenas uma coisa: a liberdade, seja de expressão, decisão e/ou de ação. Portato, para essas pessoas, liberdade é um direit de agir desobrigadamente, de acordo com sua vontade.

Este conceito levanta algumas questões: Se agir desobrigadamente e agir de acordo com a sua vontade são unívocos, é impossível querer seguir sua obrigação? E, como é o caso das persongens, agir por sua vontade, mesmo sofrendo severas consequências, é ser livre? Ou será que elas estavam agindo, não segundo sua vontade, mas segundo sua auto-ética, e se viram obrigados a mudar oque consideram injusto, isso mudaria tudo?

O fato é que, a liberdade verdadeira é eterna após o momento de alcançada e, nos dias de hoje, o homem só é escravo de si mesmo, ou seja, de seus próprios sentimentos, e da natureza humana. Explico: ele pode comer, beber, expressar-se, preocupar-se, infringir a lei, se quizer, mas nunca poderá violar seus próprios sentimentos, sendo escravo deles, e da natureza humana, claro.

Suponhamos um ladrão, com saúde mental perfeita e conhecedor da moral de sua nação. Ele tem a liberdade de assaltar, mas quando o faz, ativa a liberdade do policial de prendê-lo, do jornalista de comunicar a sociedade do ocorrido e da sociedade de desaprovar a atitude do desse assaltante. Ou seja, o ladrão tem poder sobre a liberdade do policial, do jornalista e da sociedade, nesse sentido, e não o contrário, como o senso comum pensa, pois ele está ciente das supostas consequências e mesmo assim optou por fazê-la. Seu poder é desvantajoso a si, porém, como de muitos.

Poema feito às pressas


Descubro-me mera expectadora do deleite provado por inúmeras faces conhecidas

Talvez porque meus feitos passados tem um eco, afinal

Roubos, drogas e deboches aparentemente inacabáveis

Tornaram-me minha própria assombração


Não quero atuar felicidade nenhuma

Ou escutar palavras saindo de sua boca cheirada a cigarro

Só sente-se comigo e abraça-me por entre as grades

As cortinas já irão se abrir

Somos a platéia, a platéia dos que não foram tolos como nós

O destino do leão



Numa época distante, os animias não só falavam, como também eram desonestos, invejosos e muito preconceituosos. A girafa, quando precisava de alguma idéia para o projeto de ciência, esticava o pescoço por cima do muro para espiar o projeto do vizinho e sabotá-lo. O camaleão aproveitava da sua capacidade de se camuflar e se intometia na vida dos outros, inventando boatos maldosos. A tigreza, a raposa e a pantera reuniam-se para ri da metida da cobra, que vivia rebolando. Nunca houve uma geração de animais tão desunidos anteriormente.


Mas havia um animal que não era dessa natureza, não sentia necessidade nenhuma de humilhar, mas era humilhado por todos os outros, não apenas por estranharem essa sua atitude incomum, mas também pelos deus pelos faciais, que contornavam todo o rosto, sendo impossível distinguir oque era cabelo e oque era barba. Seu nome era Léo.


Com certeza, Léo era o animalmais triste e inseguro de toda a África e vivia se escondendo dos outros animais, por não aguentar mais as gozações deles. Um dia estava bebendo água no lado, quando parou e observou o seu reflexo. Percebeu então que era especial. Sabendo disso, subiu na pedra mais alta que encontrou e declarou aos animais lá em baixo:


_ Vocês têm gastado a sua vida inteira rindo dos outros, pois se julgam superiores. Pois digo agora: vocês são todos iguais. O único animal que dispõe-se a não seguir esse comportamento repugnante de só satisfazer a custo da desgraça alheia fui eu. A partir de agora, minha juba é a coroa e minha palavra é a lei. Vou ajudá-los a se tornarem animais melhores.


MORAL DA HISTÓRIA: “Se a vida lhe der um limão, faça dele uma limonada”